sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Um amor para sempre

Vocês vão ser representadas por Jéssica, ok? :)
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Meu nome é Jéssica, tenho 16 anos e estou prestes a me mudar para os EUA. Vou morar com meu pai em Atlanta. Não estou muito feliz com isso, faz anos que não vejo meu pai, da ultima vez que o vi ele ainda morava aqui no Brasil conosco. Ele nos deixou por uma garota de 19 anos que logo depois o abandonou por um cara mais novo e mais rico. Desde então não nos falamos.

                           Viagem longa
Chegamos no aeroporto, minha mãe fez o Check-in na mesma hora, mas ainda faltavam 2 horas para o vôo, fomos até a lanchonete comer algo. Ela não falava comigo, a dois dias pois sabia que eu estava muito brava com ela.
- Olha Jéss, não gosto de ficar assim com você. – disse em voz baixa.
- Que bom, mas devia ter pensado nisso antes de me despaxar e me mandar ir morar com meu pai, em outro país. – retruquei
Ela não respondeu. Ficamos as duas, sem falar até a hora em que anunciaram o vôo.
- Tchau querida, vou sentir sua falta. – ela me abraçou.
- Eu também mãe, muita. – Ficamos ali abraçadas até a ultima chamada. – Tenho que ir. Eu te amo.
- Eu também te amo, filha. Me ligue – Percebi que sua voz estava fraca, ela estava chorando. Mas me mantive forte:
- Está bem.
  ...
Embarquei minutos depois, estava na fileira 15, acento A. Não demorei para achar, e logo me sentei. Ao meu lado se sentou um garoto de olhos e cabelo cor de mel, pele clara, em geral muito bonito.
- Oi, sou Justin. – Ele parecia empolgado. Esqueceu de mencionar que é "Justin Bieber", pensei comigo mesma. Mas nem falei nada, eu não era uma fã mesmo...
- Jéssica, prazer.
- Vai para onde?
- Atlanta e você?
- Eu também, que legal. – Fiquei feliz com sua resposta, pelo menos eu tinha feito um amigo.
Anunciaram que o avião já estava levantando vôo e fiquei imaginando quem iria se lembrar de todas aquelas instruções que as comissárias davam? No mínimo entrariam em pânico e gritariam: O AVIÃO TÁ CAINDOOOO!
Logo autorizaram o uso de aparelhos eletrônicos, eu liguei meu notbook e comecei a digitar. Eu amava escrever, escrevia histórias de romance,  e outros tipos também. Enfim isso me deixava calma. Eu estava tão concentrada no que escrevia que não percebi Justin lendo.
- Você é escritora? – perguntou
- Quem dera fosse. Não, só gosto de escrever mesmo, isso de deixa mais relaxada e faz o tempo passar – eu ri sem humor algum.
- Ah. Mas você escrever como se fosse uma profissional, você sabe usar bem as palavras. – ele estava calmo.
- Obrigada. – Ele resmungou mais alguma coisa, mas não consegui ouvir direito, então ignorei. A viagem era de 10 horas e meia, aquilo ia demorar. Então eu adormeci e só acordei com a luz do sol em meu rosto. Quando percebi, eu estava dormindo no colo de Justin, ele também dormia em cima de mim. Levantei as pressas e isso o fez acordar.
- O que foi? O que aconteceu? Estamos caindo? – Ele parecia confuso.
- Não está acontecendo nada, eu adormeci em seu colo, desculpe. – eu estava envergonhada.
- Ah, é isso? – ele riu – Não se preocupe, você estava cansada, a viagem é longa. E alias, você fica linda quando dorme.
Eu corei. Ele riu. Anunciaram o pouso, me senti aliviada, eu já estava cor de rosa o bastante. Desembarcamos, pegamos nossas mala e fomos até a porta conversando. Até que alguém gritou:
- Jéss, aqui! Filha? – era meu pai. Ele não mudara nada.
- Ah, oi pai. – estava tensa.
- Te vejo uma horas dessas Jéss. Tchau – Disse Justin
- Tchau Justin, até mais.
Meu pai veio a meu encontro de me pegou em um abraço de urso. Ele me levantou do chão.
- Que saudade, Jéss. Como você cresceu, está linda.
- Er.. obrigada pai. Você também está bonito – meu pai era o homem mais lindo que eu já vira na vida. Ele era loiro, olhos azuis, tinha um belo corpo. Tudo o que uma mulher quer. – Também senti sua falta.
Ele abriu um grande sorriso.
- Deixe – me levar isto – ele pegou as malas – Vamos para a casa, você precisa descansar a viagem foi longa, e amanhã tem aula, você já está matriculada na melhor escola da cidade.
Eu não respondi, apenas dei um sorriso forçado. Em quanto íamos para fora, me deparei com uma multidão na porta. Todas eram garotas, ela berravam e pulavam como loucas.
- O que está havendo ali? – perguntei
- Ah, um cantor famoso de mudou para cá. A cidade toda está ansiosa para vê –lo. Humpf. – zombou ele.
- Quem é? – perguntei de novo
- Justin Bieber
- Ah, não sou muito fã dele. – eu ri olhando para a multidão.
Chegamos até o carro, era um belo porshe preto. Quinze minutos depois estávamos parados na frente de uma casa enorme, cheia de janelas, com uns 4 andares.
- Uau! É a sua casa? – perguntei espantada
- Nossa casa – corrigu ele.
Quando entrei me deparei com uma sala de enorme, com 2 ambientes. Logo depois uma cozinha  grande e um banheiro.
- Seu quarto é no 4 andar. – disse ele enquanto entrava com as malas.
- Está bem. Eu levo isso. – peguei as malas e subi.
O 4 andar tinha 2 portas, abri a primeira, era um pequeno banheiro. A segunda devia ser o quarto. Eu abri e quase cai para traz. Meu quarto era maior que a sala e a cozinha juntas. Tinha dois enormes closets, os dois já cheios de roupa e sapatos, uma suíte com uma banheira enooooorme. Uma cama redonda muito grande, mesmo. Uma escrivaninha também redonda com um buraco no meio com a cadeira. Era tudo roxo e branco, minha cores favoritas. Explorei o resto da casa. No 3 andar tinha o quarto do meu pai, um escritório e uma sala com uma mesa se sinuca. O 2 andar era um salão de festas enorme. A casa tinha um quintal gramado, 2 piscinas e uma hidro, uma sauna, uma academia e um canil com 3 cães brancos lindos. Eu estava vivendo um sonho. Já era tarde, fui me deitar, Pois no dia seguinte tinha aula.

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